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25/07/2015

Resenha: Of Triton, de Anna Banks


Título original: Of Triton
Autor(a): Anna Banks
Nota: A série é lançada no Brasil pelo Grupo Editorial Novo Conceito, que publicou o primeiro volume em 2014.

Uma continuação empolgante

     Em minha resenha de Poseidon (leia) fiz algumas reclamações. Ainda assim, também disse que queria continuar lendo a série para ver se melhorava. Como sou curiosa e esquecida, não gosto de demorar muito entre ler um volume e outro de uma trilogia e, por isso, fui atrás da continuação. Para minha feliz surpresa, a história realmente melhorou—e muito!


     A história pega quase exatamente do ponto em que o volume anterior terminou, apresentando o que aconteceu após o príncipe dos Syrena abordar Nalia em sua cozinha, revelando saber seu segredo. 

     Em capítulos curtos, a narrativa novamente fica dividida entre primeira pessoa, pela perspectiva de Emma, e em terceira, acompanhando as ações de Galen. Porém, desta vez, a ação foi melhor distribuida no decorrer do livro e, consequentemente, melhor aproveitada que no primeiro volume. Já começamos em um ponto interessante e, mesmo depois, temos twists que nos mantém prestando atenção e virando as páginas. 

     Emma continua a mesma criatura teimosa, mas a achei mais confiante. Neste volume ela não pareceu o desastre ambulante que era no começo do primeiro livro. Galen, por sua vez, não muda tanto—continua em uma paixão imparável e quase irreal. O que significa que mais uma vez Rayna e Toraf, embora não protagonizem, continuam se mostrando ótimos personagens secundários. Ela, apresentada como sem-noção, acaba mostrabdi ser uma ótima e doce amiga, pronta para apoiar em qualquer situação. Juntando com o personagem que aparece depois, temos uma dupla que apesar de totalmente diferentes, são adições importantes à história e que podem, com certeza, continuar dando algo especial à trama nos próximos volumes.

          Uma reclamação quanto aos personagens? Nalia e Grom, com certeza. O casal é pegajoso e agem de forma totalmente adolescente na maior parte do tempo. Algo ficou faltando nesse plot para mim, embora eu não saiba apontar precisamente qual a falha—afinal, eles têm seu passado desenvolvido, assim como seu re-encontro. Ainda assim, a coisa toda ainda me pareceu forçada de alguma forma.

          Talvez boa parte do fato de eu ter gostado mais da história do segundo volume, seja porque ele se passa mais no mar. É verdade que na maior parte do tempo as descrições vagas não ajudam muito e é como estar submerso em uma piscina. Ainda assim, a água invoca um mistério característico que, de fato, sempre me agradou.

          A conclusão teve sua parte triste e sua parte feliz, mas o que mais me preocupou foi o fato de eu não ter visto algo a ser desenvolvido no volume que conclui a trilogia. O arco principal, ao meu ver, está amarrado e não haveria (teoricamente) necessidade de mais um livro.

Avaliação

             Se você leu o primeiro volume e ficou na dúvida, recomendo que leia este também, pois a melhora é quase tangível. Se você já gostou de Poseidon, também vai adorar este. Quanto a mim, fiquei bastante satisfeita com a melhora e curiosa, apesar dos temores, para saber o que a autora inventará na continuação. Resta esperar para descobrir se será uma conclusão de tirar o fôlego, ou uma adição desnecessária que voltará a derrubar o nível da série.


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